Lucasadriano11 Escreveu:Isso que vc falou só vale até colocarem o paraibano, cearense arretado com sotaque do tirulipa pra dublar o Bruce Willis ou Liam nesson. As coisas só valem pros nordestinos. Até pra algumas dublagens cariocas já ouvi críticas, mas o sotaque de SP de boa, n precisam suavizar n. É isso aí msm. O problema n é o sotaque, e sim quando n se vê nem um pouco de vontade atenuar, neutralizar. Quem ta vendo o filme n quer saber de onde é aquela voz. Veja o vídeo do wendel sobre isso, concordo em tudo.Se o "Bruce Willis cearense" for um bom ator, qual o problema?
Não quis dizer que tem parar de se preocupar com neutralizar sotaque, só que depende da produção, o que seria da dublagem de Tá Dando Onda sem o sotaque escrachadamente carioca dos personagens assim como a incorporação do dialeto carioca e etc? Se o personagem no original é um pouco caipira, eliminar isso da adaptação de certa forma é apagar isso do personagem.
É complicado aplicar princípios de dialeto neutro a dublagem do mesmo jeito que se aplica a jornalismo, locução e esse tipo de coisa, porque dublagem é diferente.
Lucasadriano11 Escreveu:Sobre oque disse eu entendo em adaptar o caipira qnd é do original. Mas n vale pro caso desse filme pq agente tem vários exemplos como com o personagem mate de carros, geralmente eles buscam forçar um sotaque bem mineirinho do interior, mas bem forçado propositadamente pra deixar claro a origem do personagem. Agora nesse exemplo da pra ver que n é o caso, é o sotaque natural do próprio dublador, porém bem forte não sendo minimamente atenuado. Bora colocar o Paulista daqui de moca logo, Ô loco meu, poRá bichÔ.A sua referência de sotaque caipira sendo adaptado é o MATE, uma caricatura de uma caricatura em um desenho? Nem todos os americanos sulistas soam como o Larry The Cable Guy.
True love will find you in the end.