Kevinkakaka Escreveu:Que coisa mais sem sentido, Eu até entendo quando isso é feito numa obra LGBT, porque um ator com vivência gay pode interpretar melhor um papel de homo/transsexual. Querendo ou não, isso se reflete na forma de falar, na forma de interpretar. A Flora Paulita disse que tinha vozes com o timbre mais adequado pra protagonista trans de Garota Dinamarquesa, mas o Marcelo Campos acabou ficando com o papel porque dava pra sentir na voz dele a vivência homossexual que ele tinha. Mas o que um asiático poderia imprimir de diferente na fala e interpretação simplesmente por ser asiático? Não faz sentido. É pura lacração.
O Marcelo Campos é gay? Não sabia disso, em todo caso, a dublagem desse filme ficou boa pelo que eu lembre. E em termos de experiência de vida, isso pode ajudar na interpretação.
Agora, de fato não faz sentido essa coisa da Netflix querer nativos ou descendentes de nativos do país de origem da produção pra dublar live-actions em inglês.
O Hermes Baroli comentou sobre isso num vídeo com o Wendel. Ele dirigiu a dublagem em inglês de uma série brasileira recentemente, e disse que a Netflix exigiu que os dubladores fossem atores brasileiros ou com relação com o Brasil (como descendentes de brasileiros, ou gente que já viveu aqui, enfim).
Em todo caso, isso acarretou em trocarem todo o elenco de dublagem americano de La Casa de Papel de uma temporada pra outra. Aqui, talvez pra infelicidade de alguns e felicidade de outros, isso não aconteceu.