chrisliter1 Escreveu:Sim, as dublagens dos anos 80 são muito mais presentes no imaginário popular (assim como o cinema da época), mas outro ponto da questão era o domínio que a Herbert Richers (e, em menor escala, Telecine e VTI) exercia sobre mercado de dublagem na época em que eu crescia, acabei me acostumando e até mesmo desenvolvendo um carinho maior pelas dublagens fluminenses (sem desmerecer trabalhos paulistas marcantes dessa época, em sua maioria vindos da BKS, como você observou). Hoje tento estudar mais sobre os dubladores das antigas, de ambos os polos, mas muitas vezes é difícil assimilar as vozes e estilos de interpretação (principalmente os dos anos 60, aquilo lá é missão pro Ethan Hunt, huahuahua).É verdade, eu confesso que tenho mais apreço pela dublagem paulista do que pela carioca dessa época, gostaria que a divisão de trabalhos tivesse sido mais justa pra que a gente tivesse "Versão Brasileira BKS" - no vozeirão do Vaccari - tanto no imaginário popular quanto "Versão Brasileira Heerbert Richers" do Mariano. No entanto, não foi isso que aconteceu, mas ainda sim existem vários filmes por aí com dublagens BKS, que eram sempre de uma qualidade técnica ímpar.
Ézio Ramos, Neuza Azevedo, Francisco Borges, Dráusio de Oliveira, Líbero Miguel, Aníbal Munhoz, Flávio Dias, Nelson Machado, Nelson Batista, Denise Simonetto, Márcia Gomes, Orlando Viggiani, só alguns dos nomes que compuseram o elenco paulista de dubladores dos anos 80.
Sobre AIC: pois é, infelizmente a qualidade avariada das cópias que resistiram ao tempo de dublagens AIC acabam prejudicando um pouco na hora de identificar as vozes e dar o devido reconhecimento aos profissionais da época, nesse caso, blogs como o Universo AIC são uma benção.
True love will find you in the end.