Bruna Escreveu:Aqui nesse trecho, dos 46:00 até os 49:00 mais ou menos o Garcia conta uma história sobre pedir pro pai dar um tempo da direção desse filme pra almoçar e que ele assumiria.
O Antônio Patiño só tinha 1 ou 2 loops em que ele precisava dizer "Buzz" e ficava dizendo "Bazz", aí o Garcia disse pra ele que tinha acabado, fez os loops "imitando" o Patiño e editou pra ficar certinho a pronúncia.
Não sei como ficaria isso aqui no tópico.
Resposta: Não fica.
Até peço desculpas pela réplica tardia, mas só agora que vi que trouxeram essa questão novamente. E como não aceitei a postagem anterior, aproveito a brecha para responder ambos.
Anteriormente, um outro usuário (acho que foi o Matheus) havia respondido o tópico, "solicitando" essa inclusão do Júnior como co-diretor da obra. Lembro que ele até trouxe um trecho do Briggs no Flow, em que menciona a presença do Júnior na época do teste. Vi o trecho, e não acatei. E foi pelo seguinte motivo:
Na época em que a versão de Toy Story foi realizada, Garcia Júnior estava começando na função de direção do Disney Character International. Ou seja, ele não estava dirigindo o filme. Estava supervisionando a dublagem do mesmo.
Por mais que Garcia Júnior tenha assumido (e resolvido) os takes do Patiño, oficialmente, o diretor da dublagem continua sendo Garcia Neto. Ponto. Não há o que discutir.
E essa questão dele ter feito os loops no lugar do Patiño, é uma curiosidade de bastidor que agora todo mundo sabe dela. Mas não altera em nada nos créditos oficiais da obra - e tampouco altera aqui. Antônio continua sendo a voz do Cabeça de Batata, mas com uma pequenina intrusão (imperceptível) do Júnior. Creio que, sendo Garcia Júnior a pessoa justa que é, ele jamais pediria créditos por isso. Jamais. Nem pela direção, nem pelos loops.
Figurativamente falando, esse bastidor é apenas um confeito que não altera o sabor do bolo.