A questão é que a dinâmica mudou, tem muito diretor que fala que no passado era até mais "ok" uma pessoa com poucos anos se desenvolver mais rápido e pegar trabalhos maiores em menos anos, visto que existia uma bagagem de teatro maior, os dubladores trabalhavam juntos na bancada e, principalmente: tinha uma quantidade menor de pessoas. O surgimento de pessoas naquele ramo propiciava um melhor "cuidado" por parte de quem já estava trabalhando antes para lapidar o talento de outros tantos como vocês citaram, tal qual o Briggs, Duda Espinoza, Carlos Silveira...
Hoje é muita gente entrando, mas o difícil é ver pessoal com paciência, ética, respeito a quem veio antes, ao mercado, aos acordos e outros tantos que fazem bons profissionais. Atualmente acho o de São Paulo mais fechado, é muito mais fácil que alguns dubladores novatos caiam para trabalhar com profissionais antiéticos, mas, a médio e longo prazo, vejo que alguns acabam sendo "salvos" e trabalham com mais pessoas de confiança. O que ocorre hoje é algo que eu considero necessário não só para a dublagem, mas para trabalhos e prestação de serviço: filtro. Tem que filtrar as pessoas que artisticamente são boas, profissionais que entregam bons trabalhos e que não fazem o diretor gastar horas e horas para acertar uma fala (tem obras que precisam ser entregues em prazos curtos, ficar forçando gente inexperiente só atrapalha a logística do estúdio). Das pessoas que nos últimos anos se firmaram, cito o Vini Estefanuto, Thay Marciano, Caio Freire, Raíssa Bueno e Amanda Tavares. Espero que o Victor Carneiro e a Marcella Almeida também ganhem mais espaços em mais casas e com diretores mais gabaritados, acho o trabalhos deles bons. Confiança não cai da noite pro dia, tem que conquistar o mercado.
Hoje é muita gente entrando, mas o difícil é ver pessoal com paciência, ética, respeito a quem veio antes, ao mercado, aos acordos e outros tantos que fazem bons profissionais. Atualmente acho o de São Paulo mais fechado, é muito mais fácil que alguns dubladores novatos caiam para trabalhar com profissionais antiéticos, mas, a médio e longo prazo, vejo que alguns acabam sendo "salvos" e trabalham com mais pessoas de confiança. O que ocorre hoje é algo que eu considero necessário não só para a dublagem, mas para trabalhos e prestação de serviço: filtro. Tem que filtrar as pessoas que artisticamente são boas, profissionais que entregam bons trabalhos e que não fazem o diretor gastar horas e horas para acertar uma fala (tem obras que precisam ser entregues em prazos curtos, ficar forçando gente inexperiente só atrapalha a logística do estúdio). Das pessoas que nos últimos anos se firmaram, cito o Vini Estefanuto, Thay Marciano, Caio Freire, Raíssa Bueno e Amanda Tavares. Espero que o Victor Carneiro e a Marcella Almeida também ganhem mais espaços em mais casas e com diretores mais gabaritados, acho o trabalhos deles bons. Confiança não cai da noite pro dia, tem que conquistar o mercado.