Joserlock Escreveu:vc comentando sobre isso dnv me fez lembrar q tudo começou em Dragon Ball Super né, quando o Glauco foi escalado no Zamasu, ele falava todos os golpes na língua original kkkk e o Wendel e a galera achava um máximo
(aliás, a direção do anime foi bem ruim nessa parte dos golpes, chegando ao ponto do Well Lima decidir qual nome do golpe o Vegeta ia gritar por enquete em página do Instagram, mas enfim...)
Glauco também decidiu se ia usar golpes traduzidos ou manter no original por meio de enquetes veladas de redes sociais com seguidores otakus, não deu outra.
Eu nem acho que em Dragon Ball Super essa questão dos golpes em japonês do Zamasu tenham sido um problema. Querendo ou não, eram todos raios de luz genéricos ou explosões genéricas que meio que dane-se, na real, rs. O problema em One Piece é não traduzir literalmente palavras que significam "sino", "chicote", "martelo", "machado", "buquê", "foice", "balão", entre outros, e ao invés disso manter termos em japonês que soam completamente incompreensíveis para um brasileiro médio, e no caso quando o personagem em questão imita esses objetos. A única dublagem de One Piece a nível mundial que manteve os ataques em japonês a esse nível foi a brasileira, em todas as outras eles são traduzidos/adaptados. Até a dublagem italiana após o episódio 266 (que mudou de direção e até teve algumas trocas na época por lá), que passou a manter a maioria dos golpes em japonês a partir daquele ponto, adaptava pelo menos os ataques em japonês do Luffy e ainda o faz até hoje, porque era simplesmente necessário, porque o Luffy imita objetos com o corpo, e aí, referências cômicas inclusive se perdem na versão brasileira por causa desse purismo.
E como se já não bastasse isto ser um aspecto ruim da dublagem brasileira do anime, agora perigamos ter uma série norte-americana com um sincronismo labial completamente comprometido na dublagem por causa desse mesmo purismo. Espero que não aconteça, mas não tenho esperanças.
Quase 20 anos depois, saudades do Gomu Gomu Pistola, e de uma adaptação de texto de verdade. Saudades Nelson Machado adaptando e Conrad Editora.