Lucasadriano11 Escreveu:Oque não é ruim, calma galera essas coisas vão acontecendo com o tempo.O ideal seria um equilíbrio entre fluxo de trabalho, mas infelizmente nunca foi assim.
- Anos 50 e 60 ia tudo pra SP por causa da AIC que era sem dúvidas o maior estúdio da época. O Rio ganhava nas produções pra cinema que iam pra lá da Disney.
- Nos anos 70 equilibrou bem mais, e o domínio depende de qual metade da década estamos falando: na primeira metade, São Paulo ainda dominava pra TV, mas na segunda acho que o Rio começou a pegar bem mais trabalhos, e com o fim da AIC estúdios como a Herbert passaram a ser mais procurados. Nessa época alguns dubladores paulistas começaram a trabalhar no Rio como Antônio Moreno, Arakén Saldanha, Waldir de Oliveira, Maralisi Tartarini, Francisco Borges, Garcia Neto, Francisco José e etc.
- Anos 80 a vaca foi pro brejo pra São Paulo, a Herbert se estabeleceu como um colosso monopólico e basicamente começou a pegar tudo quanto era produção. Fluxo insano de trabalho e os preços eram altos, o que era bom pra quem trabalhava lá, isso quebrou muito São Paulo, acho que a Nair Silva comenta um pouco sobre isso no podcast do Glauco.
- No finzinho dos anos 80 e 90, São Paulo teve uma espécie de ressurgimento em dois nichos: produções japonesas (como animes e tokusatsus) e lançamentos pra vídeo. Pra TV e cinema o domínio carioca ainda era muito grande, mas essa guinada possibilitou a São Paulo virar um polo mais atrativo pra trabalhadores e clientes.
- Nos anos 2000 acho que equilibrou legal, uma pena que os estúdios que mais trabalhavam em SP eram estúdios mais fracos como a Clone, BKS e Centauro.
True love will find you in the end.