Maldoxx Escreveu:Algo assim nem surpreende mais, repeteco e UniDub se tornaram sinônimos.
É porque existem repetecos e repetecos. Vi pessoas reclamando disso em Mob Psycho 100 por exemplo, mas ali pelo menos os dubladores repetidos no máximo já tinham feito outras pontas ou personagens muito pequenos na história (como o Márcio Araújo, o Sérgio Corcetti e outros), então não era algo que, pelo menos pra mim, foi extremamente incômodo, já que eram personagens pequenos. A única repetição que realmente me incomodou mais naquela dublagem foi a Fernanda Bullara fazendo a mãe do Sho no final, já que ela tem uma fixa de peso na série, mas de resto, ainda meio que "vai", no limite do tolerável.
Outra coisa que já complica bem mais é o que aconteceu com Ultramarine Magmell, onde a Mariana Zink fez três dobras num episódio só (e não foram pontas pequenas, do tipo cada uma ter uma falinha só de 3 segundos cada, foram diálogos de mais de 30 segundos em que você notava que a voz dela se repetia), ou do César Marchetti com um personagem fixo (que foi substituído depois...) fazer 1 dobra a mais por episódio, até o quarto.
Ou então, em um filme cujo nome não me recordo, mas que foi o Wendel que dirigiu, e que ele escalou o Luiz Antônio Lobue em 4 (!!) dobras.
Esses casos já são mais do que escandalosos, e é bom dar uma freada e deixar a crítica clara.
Curioso que Magmell provavelmente foi o anime mais bem mixado que a Unidub já dublou pra Netflix, e aí eu não sei se é mérito da própria UniDub ou da SDI Media (que costuma ser meio porca com isso vide Black Clover, então acredito que seja mérito da Unidub mesmo). Mas essas bagunças e repetecos nas escalações complicaram a qualidade dessa dublagem, que podia ter ficado simplesmente sensacional se tivesse mais organização nas escalas.
Eu espero ver o Pedro Alcântara dirigindo algum anime na UniDub futuramente. À nível de casting e escalações, as dublagens que ele dirigiu na Marmac tinham elencos muito diversificados e interessantes de ver, e eu gostaria muito de ver isso na UniDub. Até tem uma escalação mais ousada aqui e outra ali, mas como você falou, repetições tem se tornado comuns no estúdio. O Glauco Marques dirigindo o filme do Kabaneri já foi um ponto da curva no bom sentido, e o Pedro acredito que seria outro.