Nagato Escreveu:O problema é que fora do eixo RJ-SP eles contratam pessoas sem o preparo adequado e fora do país em alguns casos nem precisa ser ator pra dublar... aí fica difícil aceitar e apoiar.
Seria interessante aí que os dubladores mais experientes do eixo RJ-SP também se interessassem em levar melhora para a dublagem no resto do país. O Guilherme Lopes mesmo já ajudou a formar alguns dubladores em Curitiba. A Fátima Mourão tem uma escola de dublagem em Brasília.
Até o caso do curso da Fernanda Crispim em Miami tem um pouco disso também, embora seja fora do Brasil.
Só que aí quando você vê a realidade é outra, com o Wendel Bezerra naquele vídeo super cartelista titulado "Dublagem Genérica", falando coisas como "se você quer ser ator de novela você não pode criar uma nova Globo, você tem que ir pro Projac" numa péssima alusão ao eixo RJ-SP e os polos fora dele, e ainda dando à entender que os dubladores fora do eixo são todos "anti-éticos".
Por outro lado, o Nelson Machado já demonstrou algum apoio à dublagem fora do eixo principal com o argumento de que seria impossível frear isso e que seriam lugares à mais pro dublador trabalhar.
Eu compartilhei no tópico "Dubladores na Mídia" um vídeo de um dublador curitibano falando sobre alguns temas envolvendo dublagem, como também a expansão do ramo pelo país e como a Netflix influenciou nisso. Pra quem se interessar e quiser assistir um pouco:
https://www.facebook.com/tribunadoparana...214228405/
Tirem suas próprias conclusões.