Thiago. Escreveu:Artistas de musicais que a Disney bota em suas produções ficam com resultado nível primórdios de Campinas na voz falada.
Alguns atores específicos entre esses de musicais até conseguiram se encaixar no meio e hoje já dublam outras produções em outros estúdios com regularidade, como o Rodrigo Miallaret, o Ivan Parente e o Saulo Javan. Mas de fato a maioria costuma ser assim mesmo.
Não deve ser uma opinião impopular e sim um desabafo: já estou com saudades da "antiga" Delart, onde tínhamos elencos com o Guilherme Briggs, Reginaldo Primo, Christiano Torreão, Paulo Vignolo, Sylvia Sallusti, Mauro Ramos, Mabel Cezar, MAC, Clécio Souto, Guilene Conte, Márcio Simões, Marisa Leal, Cláudio Galvan, Gustavo Nader, Sérgio Cantú, Gustavo Pereira, entre outros.
Alguns desses ainda aparecem mais que os outros (e eu sei que alguns apareceram recentemente), mas em geral, todos eles eram chamados com certa regularidade, não só pra reprisar bonecos e muito menos por exigência dos clientes, mas sim pra fazer papéis de destaque e atores ainda sem bonecos.
Se for puxar elencos da Delart pra cinema atualmente, é bem difícil ver algum deles nesses antigos papéis que costumavam ser chamados. E eu sei que alguns deles não moram mais no RJ também, não precisa dizer kkkk. Então, entre fatores de mudança de localidade, me parece que a pandemia (e o remoto) acabou afastando certos dubladores da Delart e mesmo que eles tenham voltado ao presencial, os diretores da Delart já se acomodaram com seus elencos pandêmicos e não tem mais vontade de chamar dubladores que eram mais frequentes no estúdio.
Ah, e em especial, também sinto falta do Peterson Adriano nesse estúdio também. Não só nele, mas nos estúdios em geral. Uma pena ter acabado como acabou rs.
Enfim, saudades dessa época que não vai voltar mais. Pra mim, a "Era de Ouro" da Delart. Bom, é isso.
SEE YOU SPACE COWBOY ...
Joserlock Escreveu:Ah, e em especial, também sinto falta do Peterson Adriano nesse estúdio também. Não só nele, mas nos estúdios em geral. Uma pena ter acabado como acabou rs. Tanto dublando quanto dirigindo. O Briggs é outro que faz falta na direção. Se auto-escalava bastante, é. Mas entregava sempre bons trabalhos
Essa é a época que muitos chamam do auge das panelinhas, mas eu concordo contigo e sinto muita falta dessas dublagens com dubladores cariocas mais clássicos. Infelizmente eu acho que é uma coisa que vai custar a voltar, muito pelo posicionamento da Delart na época da pandemia, proibindo home studio principalmente.
E é isso, infelizmente esses clássicos só devem voltar por exigência de cliente ou insistência de diretores e vamos ter que nos acostumar com esses novos dubladores sendo escalados em alguns atores já estabelecidos porque eu acho difícil eles voltarem 100% pro presencial.
Vem cá, por que proibir home studio na fucking pandemia??
Eu nunca entendi isso e não vi explicação.
True love will find you in the end.
Bruna Escreveu:Vem cá, por que proibir home studio na fucking pandemia??
Eu nunca entendi isso e não vi explicação. Provavelmente eles têm a política de que tem que ser presencial pra priorizar a qualidade. Mas isso é ridículo, um exemplo é o filme do Venom 2: O Briggs dublou por remoto completamente, e não teve perda de qualidade alguma. Só o dublador em questão ter as coisas necessárias. E isso só piora a qualidade, já que, por exemplo, na 3ª temporada de Westworld trocaram um monte de gente por causa da proibição do remoto. Daí vieram escalas "maravilhosas": Garcia Júnior no Jeffrey Wright, Raphael Rossatto no Luke Hemsworth, Guilherme Lopes no Ed Harris... A HBO fez bem em mandar as séries pra Tecniart a partir desse ano
Bruna Escreveu:Vem cá, por que proibir home studio na fucking pandemia??
Eu nunca entendi isso e não vi explicação. Pra mim, essa coisa de qualidade é balela. Tá certo que em algumas produções lá no começo ficava visível o HO, mas depois ficou bem distante disso, a qualidade melhorou demais.
Parece mais que os diretores não gostam de dirigir remoto (o próprio Manolito admitiu isso uma vez, disse que "não era a mesma coisa") e talvez o estúdio não quer pagar mais pro técnico/mixador tratar o áudio (na minha cabeça teria que pagar mais né? Não sei como funciona essa politica, mas suponho que seja isso ou algo parecido).
SEE YOU SPACE COWBOY ...
Não vejo a saudade dessa época como uma opinião impopular. E sinceramente eu também tenho saudades desse tempo, mas entendo que já passou, na dublagem paulista é visível para qualquer um que a acompanhe que já passou há muitos e muitos anos, e na carioca só agora em 2020-poucos que estão notando.
Não que as circunstâncias da Delart com o HS sejam algo a se ver com bons olhos, também.
Joserlock Escreveu:Pra mim, essa coisa de qualidade é balela. E não é pouco!
humprey34 Escreveu:Essa é a época que muitos chamam do auge das panelinhas, mas eu concordo contigo e sinto muita falta dessas dublagens com dubladores cariocas mais clássicos. Infelizmente eu acho que é uma coisa que vai custar a voltar, muito pelo posicionamento da Delart na época da pandemia, proibindo home studio principalmente.
E é isso, infelizmente esses clássicos só devem voltar por exigência de cliente ou insistência de diretores e vamos ter que nos acostumar com esses novos dubladores sendo escalados em alguns atores já estabelecidos porque eu acho difícil eles voltarem 100% pro presencial.
Houve algum pronunciamento oficial ou de alguém do meio sobre a Delart proibir Home Office? Se tiver eu não estou sabendo. Se eu fosse ter que palpitar, eu acredito que a Delart pega em geral trabalhos de clientes que preferem presencial por conta da qualidade de som, e eu até entendo para obras que vão pro cinema, em que qualquer detalhe no áudio realmente faz toda a diferença. Mas que eles estão perdendo vozes por causa disso, isso é inegável
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