A Dublagem Carioca Está Morrendo ou Sumindo?

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Nos Últimos Anos as Distribuidoras Estão Trocando a Dublagem do Rio por São Paulo, Trocando Estúdios Como Delart e Cinevídeo pela Unidub por Exemplo, e a Pergunta é Porquê?, o que a Unidub e a Atma Oferecem Mais que os Estúdios Cariocas?, que Saudades dos Tempos em que Grandes Estúdios Como a Herbert Richers Ofereciam Excelente Qualidade e Grandes Interpretações de Gente Como André Filho, Newton da Matta, Darcy Pedrosa, Márcio Seixas, Sumára Louise, Vera Miranda e Orlando Drummond Além de Direções Competentes de Telmo de Avelar, Angela Bonatti, Da Matta e Marlene Costa, Sei que me Acham Saudosista e Sou, Sou do Tempo em que os Dubladores Eram os Verdadeiros Atores, Sem Desmerecer os Grandes Estúdios de Sampa Como a AIC, BKS de Antigamente, Álamo e Dublavídeo, Mas a Impressão que se Tem é que Hoje, a Dublagem do Rio Tá Sucateada, Sem as Vozes Consagradas que Estão Morrendo e as Distribuidoras Vêem nos Estúdios de Sampa Como Lucro, Sem se Importarem com a Qualidade e Aí Chamam Qualquer Dublador de Moleque de Anime pra Dublar um Humphrey Bogart por Exemplo, Enfim, Está é a Realidade da Nossa Dublagem, Unidub, Você Venceu.
Irei deixar o texto legível para todos que quiserem saber o que o Danilo quis dizer:

Nos últimos anos, as distribuidoras têm trocado a dublagem feita no Rio de Janeiro pela de São Paulo, substituindo estúdios tradicionais como Delart e Cinevídeo por outros como a Unidub, por exemplo. E a pergunta que fica é: por quê? O que a Unidub e a Atma oferecem a mais do que os estúdios cariocas?
Que saudade dos tempos em que grandes estúdios como a Herbert Richers entregavam qualidade excepcional e interpretações marcantes de nomes como André Filho, Newton da Matta, Darcy Pedrosa, Márcio Seixas, Sumára Louise, Vera Miranda e Orlando Drummond. Sem falar nas direções competentes de Telmo de Avelar, Ângela Bonatti, Newton da Matta e Marlene Costa.
Sei que muitos me consideram saudosista — e de fato sou. Venho de uma época em que os dubladores eram verdadeiros atores. Sem desmerecer os grandes estúdios de São Paulo, como a antiga AIC, BKS, Álamo e Dublavídeo, mas a impressão que se tem hoje é que a dublagem carioca está sucateada. As vozes consagradas estão desaparecendo, e as distribuidoras veem nos estúdios paulistas apenas uma forma de lucro, sem se importar com a qualidade.
Com isso, acabam chamando qualquer dublador 'moleque de anime' para interpretar um Humphrey Bogart, por exemplo. Enfim, essa é a realidade atual da nossa dublagem.
Unidub, você venceu.
Vai dormir Danilo
True love will find you in the end.
Agora respondendo a sua pergunta, a dublagem carioca ainda está bastante viva, porém, com o aumento de terceirizadas gringas entrando no mercado como a Iyuno e a VSI, as produtoras preferem mais estúdios paulistas mesmo. Pra streaming mesmo, a grande maioria dos conteúdos é dublado em SP.

O único estúdio do RJ na NP3 mesmo é a AudioCorp, por exemplo.
Tem vários fatores nisso aí.

E sobre lucro, lembre-se que a dublagem é uma indústria, óbvio que tem gente que vai olhar o que é mais rentável. Um exemplo é a dublagem de Miami, que depois que Miami subiu os preços, reduziu bastante o conteúdo feito lá.
Misericórdia Danilo


TheIsackChannel Escreveu:Agora respondendo a sua pergunta, a dublagem carioca ainda está bastante viva, porém, com o aumento de terceirizadas gringas entrando no mercado como a Iyuno e a VSI, as produtoras preferem mais estúdios paulistas mesmo. Pra streaming mesmo, a grande maioria dos conteúdos é dublado em SP.

O único estúdio do RJ na NP3 mesmo é a AudioCorp, por exemplo.
Tem vários fatores nisso aí.

E sobre lucro, lembre-se que a dublagem é uma indústria, óbvio que tem gente que vai olhar o que é mais rentável. Um exemplo é a dublagem de Miami, que depois que Miami subiu os preços, reduziu bastante o conteúdo feito lá.

Depende da terceirizada. Universal Cinergia por exemplo, hoje em dia centraliza seus trabalhos no RJ. Além disso, no NP3 da Netflix atualmente, ainda estão a MGE e a Media Access Company, que tem estúdio no Rio também.

Fora que Miami não aumentou os preços por aumentar, o que aumentou foi o dólar, o que deixou o valor da dublagem de lá muito mais cara. Mas é só um complemento ao seu ponto, que está certo.
Tá morrendo em jogos
Diego brando Escreveu:Tá morrendo em jogos
Mas nunca foi mto forte nesse quesito msm e nem no quesito animes.
Acho que morrer seria muito, eu diria que está enfraquecendo ao longo dos anos e isso se deve pela morte de vozes marcantes, aposentadorias e transferências de estado (esses que nunca mais voltaram em definitivo).
SuperBomber3000 Escreveu:...Fora que Miami não aumentou os preços por aumentar, o que aumentou foi o dólar, o que deixou o valor da dublagem de lá muito mais cara. Mas é só um complemento ao seu ponto, que está certo.
Soube por um conhecido que os estúdios de lá também tiveram reajustes de preço também...
Wallace Escreveu:Mas nunca foi mto forte nesse quesito msm e nem no quesito animes.

Período mais forte da dublagem carioca em games foi com a Sérgio Moreno Filmes e algumas feitas na Eclipse há uns 8, 10 anos atrás, e isso que parte desses projetos ainda eram mistos com... Porto Alegre (que era confundida com Miami, ainda). Teve também a Microsoft com alguns projetos na Double Sound antes disso, mas o foco era maior em Halo e alguns lançamentos esporádicos deles naquela época. Então embora tivesse mais trabalho, realmente não era tão forte, em quantidade, quando alguns podem se lembrar.

Nos animes, foi depois que a Netflix e a Crunchyroll passaram a trabalhar com estúdios cariocas para alguns dos seus animes que o polo realmente passou a ter destaque no gênero. Tiveram alguns momentos aqui e ali de séries japonesas sendo feitas no RJ, como nos anos 80, e parte ali do fim dos anos 90 e começo dos 2000, mas acredito que agora, de uns 11 anos para cá é que seja o melhor momento para dublagens de anime no Rio.

Aí vem o Danilo Powers e fala que a dublagem carioca está morrendo, e que "moleques de anime" estão interpretando atores como o Humphrey Bogart, o que não é verdade.


TheIsackChannel Escreveu:Soube por um conhecido que os estúdios de lá também tiveram reajustes de preço também...

Não duvido, mas imagino que a alta do dólar seja o maior fator de encarecimento. Polo estrangeiro mais barato hoje é Buenos Aires, que ainda assim usa remoto com uma galera daqui do Brasil (cariocas inclusos).

De qualquer forma, é notório como a dublagem brasileira tomou corpo em outros polos hoje. RJ e SP são os maiores do Brasil com larga vantagem e quantidade de trabalho, mas para o bem e para o mal, o mercado deu uma pulverizada. Mesmo nos estúdios dentro de RJ e SP hoje, muita gente de outros estados como Curitiba, Brasília, POA, BH e Recife, e até de fora do Brasil como Buenos Aires e Miami faz remoto hoje. Para o bem e para o mal.

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