Mayruh Escreveu:A Tati voltaria na Akane super de boa, mas Ranma... Acho que não dá mais pra tankar o Márcio Araújo e a Fátima Noya em jovem adolescente.
Eu discordo um pouco. Por mais que tenham se passado muitos anos, ambos o Márcio e a Fátima conservaram muito bem seus timbres, e realmente não enxergo essa eventual dificuldade que você enxerga, de verdade.
O Márcio em especial, colocaria ele numa prateleira não igual, mas próxima a do José Leonardo e do Figueira Júnior, que ainda conseguem dublar personagens mais jovens sem grande dificuldade, e só não o fazem mais com tanta frequência, pois hoje em dia existe mais variedade e mais vozes de fato jovens no mercado.
Um caso em que o Márcio tinha zero condição de voltar de fato, e não teve, foi Captain Tsubasa, com o remake de 2018, até pelo fato de terem iniciado a série com o personagem criança com 10-11 anos de idade, aí realmente ficaria ridículo tentarem manter. Mas o Ranma é um adolescente de 15-18 anos, é um outro patamar de voz que, com algum esforço e gravando de noite, acredito que o Márcio não teria dificuldade alguma em fazer parecido hoje em dia, ainda mais se no Japão mantiverem o mesmo elenco com Kappei e cia. E o mesmo vale para a Fátima, até porque a Ranma enquanto mulher está longe de ser uma personagem delicadinha de voz aguda (e se fosse, eu já concordaria mais com a desconfiança com a voz dela).
O que eu penso que justificaria uma troca seria um recast lá no Japão mesmo, o que é possível se considerar o que houve com Urusei Yatsura (cof, cof, a Sentai ignorou a série por aqui, cof, cof), mas não por incapacidade dos atores brasileiros, não consigo enxergar essa incapacidade.
DavidDenis Escreveu:A dublagem original não é tão icônica e inesquecível assim para dar polêmica um recast
Discordo. Não é uma dublagem tão icônica quanto a de Dragon Ball por exemplo, nem de longe, mas fora da prateleira de medalhões como DBZ, CDZ e até algumas outras coisas como Fullmetal Alchemist ou Akira, é uma das dublagens de anime mais marcantes que a Álamo já fez.
