taz Escreveu:Eu não vi o Orlando Prado no Al Pacino, não sei como ficou, mas no Rio ele foi dublado por André Filho e ficou legal, porque tudo que o André Filho faz fica legal, pode por pra ele fazer o Chespirito que fica bom, e eu gostei também do Júlio Cezar Barreiros, acho que ele foi o que mais se aproximou do De Niro no Rio. Em Tempo de Despertar o Valério ficou bem legal também, mas não combina de fato com o De Niro, o Da Matta eu não vi, mas também acho que não combina muito, Marcos Miranda é um grande dublador, mas fica péssimo no De Niro, ainda mais forjando aquele sotaque italiano que ele fez em O Poderoso Chefão Parte II. Campa/Lobue são os melhores dubladores do De Niro, na minha opinião, são os que mais combinam com o ator, os que vestem melhor o Robert De Niro. Não entenfo até hoje porque o Hélio Ribeiro dubla o De Niro, acho que foi por falta de opção mesmo, acho que a maioria dos dubladores que possivelmente poderiam dublá-lo tavam encrencados com a Herbert Richers, e aí eles me pegam e enfiam goela abaixo o Hélio Ribeiro dublando o De Niro, absurdo, respeito muito o trabalho do Hélio, gosto muito dele no Steve Martin, acho ele um bom ator-dublador, mas infelizmente no De Niro não dá. Outro absurdo foi a Delart ter escalado o José Santa Cruz no De Niro, um absurdo sem tamanho, já que era pra ter uma voz mais velha que escalassem o Pietro Mário que daria conta do recado, eu imagino até o Pietro Mário dublando o tubarão mafioso daquele filme que o De Niro dubla, acho que ficaria bem legal, bem melhor que o Hélio.André Filho eu nunca cheguei à ver dublando esse ator. O Júlio César acho que fez ele em Os Intocáveis, não? Em que o De Niro interpreta Al Capone. Lembro dessa dublagem e se for isso mesmo que eu disse, combina bastante. Orlando Prado o fez no [em minha opinião, claro] superestimado Touro Indomável, filme com Joe Pesci e ao meu ver ficou quase tão bom quanto o original. Eu gostaria de ter visto ele no filme O Rei da Comédia, acho que teria ficado perfeito, apesar do Lobue nesse filme ter arrebentado. José Santa Cruz não caiu bem e Reginaldo Primo menos ainda -- não gosto muito do dublador, mas isso não vem ao caso --, mas não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que a pior escalação no De Niro de todas foi o Eduardo Borgerth, uma completa abominação. E a culpa não foi dele, ele fez o possível, até tentou um tom mais baixo para soar mais convincente mas não deu. Nesse mesmo filme que o Borgerth fez, "Poder Paranormal", tem a Mariangela Cantú na Sigourney Weaver que eu também não gosto. Pra ela eu curto quase todas as dubladoras que a fizeram. Denise Simonetto, Rosa Maria Baroli, Cecilia Lemes -- naquele filme dos escavadores --, Ângela Bonatti e é claro, Vera Miranda.
taz Escreveu:Eu acho até mais aceitável o Schnetzer no Al Pacino, que o Hélio Ribeiro no De Niro, porque até tem uma leve semelhança. O Nelson Batista tinha que ter dublado todos os filmes do Al Pacino, enquanto ele era jovem, era imbatível, o Orlando Prado é competente dublando o Al Pacino, mas o Nelson Batista é magistral, é divino, é coisa do outro mundo, realmente muito legal. Só que velhinho eu acho que não daria pro Nelson fazer mais o Al Pacino, já assisti o Walter Breda dublando o Al Pacino em Perfume de Mulher, e achei razoável, mas não vi nada demais. Eu acho que hoje só dois dubladores poderiam fazer o Al Pacino, pela questão da semelhança com a voz dele, Luiz Carlos de Moraes e Silvio Navas, qualquer um dos dois de olhos fechados, eu diria que o Al Pacino tá falando em português. Como eu sinto quando vejo o Nelson Batista.No Al Pacino jovem não combina, e no velho Al Pacino fica muito forçado. O Ricardo Schnetzer, apesar de ser um exímio dublador, só tem feito trabalhos ruins quando escalado no Pacino, pra te ser sincero não consigo lembrar de UM filme que tenha ficado realmente bom. Talvez, no máximo, no Poderoso Chefão III e mesmo assim eu não curti lá muito. Sobre o Nelson: ele é um dos meus dubladores favoritos, talvez O meu dublador favorito, o tipo de artista que ás vezes pode até tornar um filme melhor de se ver, como o Ézio Ramos ou o jovem Carlos Campanille -- com toda a sua energia e elegância --, por exemplo. Eu gostaria muito de ter visto ele mais no Dustin Hoffman, acho que ficou excelente. O Newton da Matta fica muito bom MESMO nele, mas o fato do Nelson só ter dublado ele em 2 filmes -- sendo um deles não exatamente fácil de achar com a dublagem original -- enquanto Júlio Chaves é o segundo que mais dublou, é totalmente lamentável.
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