The Starman Escreveu:O que me irrita nos elencos dos animes da Atma é como eles fazem parecer que o estúdio é bem mais limitado do que realmente é.
É claro que tem muitos dubladores que não dublam no estúdio, e que a cada ano mais gente deixa de dublar lá, mas de vez em quando surge uma produção como Haikyuu pra mostrar que a Atma ainda tem uma boa galeria de vozes a disposição.
Tem uns nomes interessantes que ainda dublam no estúdio: Hector Gomes, Renan Vidal, Hugo Myara, Bruno Canervale, Pablo Barros, Rafael Schubert, Silvio Gonzalez, Pedro Maia, Matheus Ferreira, Renato Cavalcanti, Enrico Espada, João Vitor Mafra, Francisco Freitas, Rex Nunes, André Schmidt, Gabriel Neves, Bernardo Berro, sem contar os veteranos de campinas, e dubladores promissores de fora do eixo. Uma galera que sempre dubla participações episodicas, e no máximo personagens secundários, mas que com exceção de alguns, ainda não dublaram personagens do núcleo principal. E os personagens principais sempre são dublados pelos mesmos nomes que você já espera.
Haikyuu o estúdio chamou gente mais diferente porque se não dobrariam todo mundo. O Karasuno mesmo, as escalações do núcleo, acabam sendo o problema central da dublagem do anime desde a primeira temporada, com vários dos nomes de núcleos secundários sendo bem melhor escalados que o próprio núcleo principal.
Já falei antes, acho que valeria apena que diretores como o Lucas e inclusive o Renan também, se voltassem a chamar mais gente de Campinas mesmo, pessoal que era frequente na Dubbing Company e UP anos atrás, para integrar com mais presença os elencos do estúdio e em papeis grandes. Seria melhor do que botar o Bruno Casemiro ou o próprio Lucas no seu trocentésimo personagem de anime no estúdio.
Mas, como você mesmo falou, tem nomes também de SP capital e do RJ que só não são muito aproveitados, o Enrico e o Renato mesmo são bons exemplos, entre outros.
TheIsackChannel Escreveu:Estava vendo bastante burburinho sobre isso, o pessoal comparando a Marmac com a Atma, etc.
Pegou mal demais isso ai.
E o pior é que o Conrato dirige lá desde 2017 e tem gente que nem sabia quem ele é.
Tem gente grande da dublagem paulista que aceita direção dele, dirigir por dirigir, ele já dirige há uns 7 anos e dubla em si há uns 12-13 anos pelo menos, mas tem também quem também não aceite. Pelo fato de ele ter uma rotatividade relativamente baixa entre estúdios, muita gente acaba nem sabendo quem ele é, imagino que no próprio meio mesmo. Ele começou na Cinedub de Piracicaba, depois virou técnico e dublador na própria Marmac e trabalha majoritariamente lá, as vezes aparecendo numa Dubbing & Mix, Tempo Filmes, Maximal, Atma, mais raramente um Macias ou Centauro da vida. E para deixar claro, não estou criticando nem quem aceita, nem quem não aceita, cada um tem suas convicções profissionais e trabalha onde e como se sentir melhor.
Do público inclusive eu vi uma certa surpresa, teve um rapaz que disse que ficou espantando quando descobriu que o Conrado dirigiu os filmes do Godzilla da Polygon Pictures, que pelo visto ele nem sabia que existiam e muito menos que tinham sido dublados.
De qualquer jeito, pensando no todo do projeto era melhor terem botado a direção nas mãos do Danilo Diniz, a Michelle aceitaria dublar numa boa e mais gente do elenco da série da Netflix também. Evitaria essa fadiga toda e o saldo seria mais positivo. Mas agora infelizmente já foi, uma pena.