GabrielSa Escreveu:Eu curto a dublagem de Dragon Ball Kai.
Precisamente na parte das escalações. Acho que as do Z foram mais felizes, mas não consigo achar ruim umas escalas como: Hamilton Ricardo no Freeza, Dado Monteiro no Vegeta, Amajones no Tenshinhan, e mais outras em personagens menores.
Mas tem outras que eu acho que ficaram ok, como Ricardo Teles no Trunks. E outras que eu realmente não gostei, como Vágner Santos no Piccolo. Tinham nomes que dublavam na BKS que ficariam superiores, como Válter Santos e Paulo Celestino.
Pior que eu nem acho que a sua opinião seja tão impopular não, inclusive eu mesmo concordo em partes com ela. Aliás, a tradução do script também foi excelente, usaram o mangá direto como fonte dos textos, diria que foi um dos melhores trabalhos de tradução da carreira do Marcelo del Greco. Outro ponto é que o próprio Wendel já era mais amadurecido como dublador, os gritos dele na Saga Saiyajin melhoraram muito em relação ao início da dublagem do Z, por exemplo.
Ao meu ver, de verdade, o problema que fez a dublagem de Dragon Ball Kai ser realmente tão marcada negativamente como é, foi a mixagem GROTESCA que a BKS fez, com todas aquelas reações sem dublagem da versão americana (e eu assisto Dragon Ball dublado também pelos gritos, não só eu como grande parte do público; e se vejo dublado, quero escutar os dubladores brasileiros gritando), além de problemas com M&E dessincronizado, falas da versão americana pipocando na dublagem brasileira, entre outras coisas. Se a mixagem não tivesse sido tão grotesca, eu diria que teria havido, na época, até uma chance das novas escalas terem se firmado nos personagens para novos projetos. O problema é que o acabamento técnico do tratamento de som da BKS nesse projeto em específico, foi uma das maiores atrocidades já feitas na história da dublagem nacional, é um trabalho que faz algumas dublagens da época da pandemia parecerem um primor de mixagem. Aí não adianta ter boas escalas, não adianta ter boa tradução, já que tudo isso foi ofuscado e apagado pela mixagem asquerosa da BKS. Desculpem pelo palavrão, mas a mixagem horrenda foi o que fudeu a imagem do trabalho feito, e tudo associado a ele.
Quer dizer, na dublagem do Z, a Fátima Noya chegou a perder a voz gritando quando o Gohan virou Super Saiyajin 2, enquanto no Kai... a BKS só manteve o grito norte-americano, e dane-se. Fica nítido observar qual trabalho teve muito mais esmero e qualidade, com uma distância extremamente larga, só por esse pequeno exemplo.