Luana Stteger na Satoko Hojô, em Higurashi GOU.
Escutar ela nessa personagem era como escutar uma interpretação crua de dublador mirim, mas saindo da voz de uma mulher adulta que estava tentando fazer voz de criança. Ela até se tornou mais desenvolta como dubladora um tempo depois desse trabalho, mas até essa época aí (idos de 2021), ainda era uma dubladora bem crua, alguns trabalhos dela ao meu ver ainda podiam até ser muito carregados por uma direção atenta, diria que foi o caso em algumas séries como Blood Blockade Battlefront por exemplo. Mas em Higurashi (que não foi gravado na Dubrasil, onde ela produzia e revisava e com isso acabava dublando também, mas sim no The Kitchen Brazil), a coisa não funcionou, principalmente com a personagem crescida. Considerando o elenco do estúdio, uma Monalisa Capella, Mari Guedes, Kate Kelly ou Bianca Lua da vida teria ficado bem melhor nesse papel.
E atuação a parte, essa escala também não deu certo pelo timbre apenas. Embora a voz da Luana até seja parecida com a original japonesa, vale ressaltar que a seiyuu dublou essa personagem (que é uma criança) pela primeira vez em 2004, e a voz dela envelheceu muito de lá para cá apesar de a terem mantido até nas animações mais atuais. Ou seja, nem a seiyuu consegue fazer voz infantil direito hoje em dia, e logo num caso desses, usaram voice-match como critério principal de escolha. Por isso que eu falei sobre a questão de ser uma mulher adulta tentando fazer voz de criança sem conseguir.
Tanto não funcionou, que se não fosse o trabalho individual dela, a dublagem de Higurashi facilmente teria sido a melhor entre os animes que o The Kitchen Brazil dublou para a finada Funimation. A mixagem para os padrões do estúdio na época (reforma + pandemia) era boa, o script ficou surpreendentemente muito bom também, o restante do elenco em geral foi bem escalado e bem atuado; só que no meio disso tudo, tinha a Satoko da Luana. O contraste da interpretação dela com as demais interpretações de núcleos próximos, como a Sicília Vidal, Stephany Custodi, Thayná Cavalcanti, ou também o Dláigelles (que dublou o tio abusivo e beberrão da personagem) era gritante.
Aconteceu parecido com a própria Luana também em uma outra série, que foi Fire Force, mais ou menos nessa mesma época (em 2021), onde ela contracenava com vários dubladores muito mais desenvoltos que ela, num elenco que, num todo, era muito pesado. Mas, em Fire Force o trabalho dela ainda ficou melhor que em Higurashi, pelo menos a voz batia um pouco mais com a personagem em si, fora que também foi feito na Dubrasil e não no The Kitchen.
Escutar ela nessa personagem era como escutar uma interpretação crua de dublador mirim, mas saindo da voz de uma mulher adulta que estava tentando fazer voz de criança. Ela até se tornou mais desenvolta como dubladora um tempo depois desse trabalho, mas até essa época aí (idos de 2021), ainda era uma dubladora bem crua, alguns trabalhos dela ao meu ver ainda podiam até ser muito carregados por uma direção atenta, diria que foi o caso em algumas séries como Blood Blockade Battlefront por exemplo. Mas em Higurashi (que não foi gravado na Dubrasil, onde ela produzia e revisava e com isso acabava dublando também, mas sim no The Kitchen Brazil), a coisa não funcionou, principalmente com a personagem crescida. Considerando o elenco do estúdio, uma Monalisa Capella, Mari Guedes, Kate Kelly ou Bianca Lua da vida teria ficado bem melhor nesse papel.
E atuação a parte, essa escala também não deu certo pelo timbre apenas. Embora a voz da Luana até seja parecida com a original japonesa, vale ressaltar que a seiyuu dublou essa personagem (que é uma criança) pela primeira vez em 2004, e a voz dela envelheceu muito de lá para cá apesar de a terem mantido até nas animações mais atuais. Ou seja, nem a seiyuu consegue fazer voz infantil direito hoje em dia, e logo num caso desses, usaram voice-match como critério principal de escolha. Por isso que eu falei sobre a questão de ser uma mulher adulta tentando fazer voz de criança sem conseguir.
Tanto não funcionou, que se não fosse o trabalho individual dela, a dublagem de Higurashi facilmente teria sido a melhor entre os animes que o The Kitchen Brazil dublou para a finada Funimation. A mixagem para os padrões do estúdio na época (reforma + pandemia) era boa, o script ficou surpreendentemente muito bom também, o restante do elenco em geral foi bem escalado e bem atuado; só que no meio disso tudo, tinha a Satoko da Luana. O contraste da interpretação dela com as demais interpretações de núcleos próximos, como a Sicília Vidal, Stephany Custodi, Thayná Cavalcanti, ou também o Dláigelles (que dublou o tio abusivo e beberrão da personagem) era gritante.
Aconteceu parecido com a própria Luana também em uma outra série, que foi Fire Force, mais ou menos nessa mesma época (em 2021), onde ela contracenava com vários dubladores muito mais desenvoltos que ela, num elenco que, num todo, era muito pesado. Mas, em Fire Force o trabalho dela ainda ficou melhor que em Higurashi, pelo menos a voz batia um pouco mais com a personagem em si, fora que também foi feito na Dubrasil e não no The Kitchen.