H4RRY Escreveu:Por outro lado, um ponto negativo ao meu ver, é esse sotaque esteriotipado de baiano que a direção deu pro Hachi (no começo eu achei que fosse um sotaque esteriotipado de nordestino no geral, mas como ele faz várias referências à Bahia, como azeite de dendê, acarajé, etc, fica evidente que tentaram fazer um Hachi baiano mesmo). Eu acho interessante quando o regionalismo é inserido na dublagem, mas nesse caso aí eu achei bem forçado. E não é nem pelo fato de eu ser baiano, porque eu não me senti necessariamente ofendido, mas acho que isso poderia ter sido melhor trabalhado. Enfim, mas é só um detalhe, creio que isso deve ter passado despercebido pra quem acompanha a dublagem do anime de outro estado...
H4RRY Escreveu:Curioso que o Wendel Bezerra já disse em entrevista que é contra essa "liberdade artística" na dublagem, de colocar sotaques ou outros aspectos que não existem na versão original (ele estava se referindo ao fato da dublagem americana de Dragon Ball Super ter dado um sotaque britânico ao Goku Black). Mas aparentemente o mesmo faz vista grossa quando é referente à dublagem brasileira...
Acho engraçado que tem muita gente que adere a essa "liberdade" em animações e é até bem aceito e as vezes ignora que em sitcoms ou live action essa adaptação toda pode não seguir e até destorcer o original - que é um dos pilares da dublagem. É natural do Glauco essa incrementacão mas sinceramente fica over demais a ponto de ser insuportável ver ele no Constantine por exemplo.