Waldyr Sant'anna dublou o ator Jim Brown no filme "O Xerife da Cidade Explosivo", um blaxploitation muito subversivo pra época pelo jeito que trata de relações raciais. A sinopse? Basicamente um vulcão de tensões raciais erupciona quando um homem preto é apontado como xerife de uma pequena cidade na América Sulista, soa familiar? Bom, esse é quase literalmente a sinopse de "Banzé no Oeste", comédia dirigida por Mel Brooks, e adivinha quem faz o xerife preto? Isso mesmo, Waldyr Sant'anna.
Eu acho muito bom isso, tem essa conversa de que representatividade é mimimi e tal, e aí pensar que existe uma boa chance que os caras da BKS chamaram o Waldyr lá do Rio (ou talvez o Waldyr estivesse em SP por algum motivo, enfim) pra fazer esse personagem preto num filme que focava em questões raciais, e aí o Waldyr foi chamado de novo pra fazer basicamente o mesmo personagem em Banzé no Oeste, e gente, o Waldyr não dublava em Sampa desde os anos 60, e se é dublagem da BKS foi feita em 1975 ou depois, ou seja, talvez até uns 15 anos depois do Waldyr ter saído da dublagem paulista chamaram ele pra fazer esse papél.
OBS ainda sobre esse filme dublado na BKS: A esposa do xerife quem fez foi a Leda Figueiró, não sei se daria pra chamar ela de preta, mas branca ela não é, então vai saber.
Fora que o Waldyr e o Paulo Flores basicamente faziam todos os papéis de preto que conseguiam colocar eles, quer dizer, a dublagem sempre teve poucos dubladores pretos, mas dizer que a preocupação com representatividade é algo de hoje eu acho tolice, por exemplo: os três dubladores que fizeram o Tio Remus em Canção do Sul são pretos/pardos (Borges de Barros, Joaquim Motta e Paulo Flores).
Tinha o Gilberto Rocha também, que tinha um grave muito foda e dublou bastante o James Earl Jones.
Eu acho muito bom isso, tem essa conversa de que representatividade é mimimi e tal, e aí pensar que existe uma boa chance que os caras da BKS chamaram o Waldyr lá do Rio (ou talvez o Waldyr estivesse em SP por algum motivo, enfim) pra fazer esse personagem preto num filme que focava em questões raciais, e aí o Waldyr foi chamado de novo pra fazer basicamente o mesmo personagem em Banzé no Oeste, e gente, o Waldyr não dublava em Sampa desde os anos 60, e se é dublagem da BKS foi feita em 1975 ou depois, ou seja, talvez até uns 15 anos depois do Waldyr ter saído da dublagem paulista chamaram ele pra fazer esse papél.
OBS ainda sobre esse filme dublado na BKS: A esposa do xerife quem fez foi a Leda Figueiró, não sei se daria pra chamar ela de preta, mas branca ela não é, então vai saber.
Fora que o Waldyr e o Paulo Flores basicamente faziam todos os papéis de preto que conseguiam colocar eles, quer dizer, a dublagem sempre teve poucos dubladores pretos, mas dizer que a preocupação com representatividade é algo de hoje eu acho tolice, por exemplo: os três dubladores que fizeram o Tio Remus em Canção do Sul são pretos/pardos (Borges de Barros, Joaquim Motta e Paulo Flores).
Tinha o Gilberto Rocha também, que tinha um grave muito foda e dublou bastante o James Earl Jones.
True love will find you in the end.