Escalações Que Deram Certo no Passado, Mas Não Funcionam Mais

Tata Guarnieri mandou no Maskara e Debi e Loide, mas assistir de novo "Brilho eterno" e é brincadeira como não encaixa.

Tata Guarnieri mandou no Maskara e Debi e Loide, mas assistir de novo "Brilho eterno" e é brincadeira como não encaixa.

Eu gosto das duas dublagens de Brilho Eterno, acho raro um filme ter duas dublagens assim feitas nos dois estados do eixo e as duas serem boas, mas eu realmente prefiro a de SP, Eleonora Prado na Kate Winslet pra mim é perfeição, Silvio Giraldi no Mark Ruffalo acho bem melhor que o Primo, Letícia Quinto na Kirsten Dunst acho melhor que a Baronne, etc.

Tendo dito isso, eu não acho que tenho algo contra o trabalho do Tatá nesse filme, pelo menos nesse em específico, mas eu acho que escalar alguém no Jim Carrey vai ser sempre problemático, porque a versatilidade do Carrey faz com que você tenha que as vezes ou sacrificar voice match, encaixe e esse tipo de coisa, ou sacrificar talento e interpretação.

Eu acho que a grande maioria dessa escalas (Marco, Tatá, Briggs, Schnetzer, etc) foram feitas tendo mais em mente a interpretação, não que não tenham sido considerados os outros critérios, e de caso a caso varia o equilíbrio (por exemplo, Marco e Tatá combinam mais, Briggs e Schnetzer é pela interpretação), mas no final das contas pode gerar estranheza quando a interpretação cai por algum motivo ou se a voz não combina mais tanto, esse tipo de coisa.

Já em questão de voice match e tal, combinar com o rosto e as expressões, é difícil mas eu consigo pensar em alguns nomes, alguns até que já dublaram ele: Duda Ribeiro, Francisco Brêtas, Alfredo Rollo..

E tem outras escalas que eu gostaria de ver serem feitas mais nele, ou gostaria que tivessem sido feitas em outras épocas, como Sérgio Moreno e Marcus Jardym.

Pra mim o Tatá ficou ruim no Maskara, não é o tipo de trabalho dele. Mas, em Brilho Eterno onde temos um Jim Carrey mais sério e melancólico ele mandou bem. A voz mais pesada dele e tal combinou ao meu ver.

Porém ainda sim, sempre prefiro o Marco pq ele pega com perfeição a interpretação do Carrey, independente de qual ela seja, tanto que na versão dublada com ele é muito boa também.

E como a Bruna disse, o restante do elenco de SP desse filme é excelente tbm.

Também acho uma dublagem boa, principalmente a Eleonora Prado que além de encaixar com a personagem é uma grande atriz/dubladora.


Minha crítica é que,justamente, pela voz do Tatá ser pesada que não encaixou no Joel em Brilho Eterno. O Jim Carrey faz algo mais leve quase indo pro blasé,até pelo personagem ser um comum que se perderia na multidão. Tem uma cena que o Jim Carrey tenta sair do personagem e ali eu vejo o Tatá no personagem que é a cena dentro da cabeça do Joel que ele tá no carro e a Clem tá andando na rua e as coisas começam a desmoronar.

A cena final dos dois no corredor é onde moro que fica mais nítido essa diferença. Na fala mansa e leve.

Carla Pompílio na Julianne Moore

Manolo Rey no Michael J. Fox. Agora que ele mudou muito por causa do parkinson acho que só o Orlando Viggiani combina nele, o Nizo Neto também não funciona mais

Manolo Rey no Michael J. Fox. Agora que ele mudou muito por causa do parkinson acho que só o Orlando Viggiani combina nele, o Nizo Neto também não funciona mais

Pena que o Eduardo Camarão é afastado da dublagem, acho que a voz dele ficaria bem legal no ator, a voz do Eduardo me lembra um pouco a do Marcus Jardym, só que mais leve e próxima da original.
O Nizo eu acho que nunca foi uma boa escalação, francamente, provavelmente foi só "ah é um protagonista jovem, chama o Nizo" como acontecia muito na época, teria sido ou ele ou o Mário Jorge :lol:

Manolo Rey no Michael J. Fox. Agora que ele mudou muito por causa do parkinson acho que só o Orlando Viggiani combina nele, o Nizo Neto também não funciona mais

Sinceramente eu ainda gosto

Rafael Mezadri no Isaac Ryan Brown de A Casa da Raven

É destoante demais. O ator já parece um jovem adulto e a voz do Rafael de um pré-adolescente. Deu certo quando era criança, hoje não funciona mais.

Marco Ribeiro no Kiefer Sutherland, atualmente no Rio, o Márcio Simões é o único que combina atualmente